Sem sede própria, servidores do IDIARN de Mossoró são obrigados a trabalhar em condições insalubres e sob risco de despejo


Há várias semanas os servidores do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (IDIARN) de Mossoró estão sendo obrigados a trabalhar em condições insalubres e sob risco de despejo. De acordo com o apurado pela Regional Médio Oeste do SINAI-RN, o espaço de trabalho dos fiscais estaduais agropecuários e dos agentes fiscais, que já era inadequado por se tratar de uma sala improvisada, está passando por uma reforma. Consequentemente, os trabalhadores têm que conviver com o barulho, a sujeira e a poeira. Para piorar, a qualquer momento o serviço interno e de atendimento ao público pode parar em virtude de uma ordem de despejo.

Mas todo esse transtorno tem como origem a gestão 2011/2014, que optou por não construir uma sede própria para o IDIARN. Sem solução, decidiu alocar os trabalhadores da autarquia nas dependências que eram da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE) e foram cedidas para a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN).

Detentora do controle do prédio, a Universidade já fez várias reformas no local. Essas obras mexeram com a rotina dos trabalhadores, que por várias vezes foram transferidos para outros espaços. A mais recente os colocou em um dos auditórios, que está em obras, como dito acima. Além de improvisado, o local apresenta instabilidade no sinal de internet e se tornou impróprio para o trabalho. Para piorar, em maio deste ano a UERN solicitou a devolução do espaço. Como ainda não foi atendida, todos os dias exerce uma enorme pressão em prol da desocupação do prédio.

Acumulando constrangimentos e desrespeitos, os profissionais da autarquia reivindicam que a direção do IDIARN e o Governo encontrem uma solução imediata para o problema.