Governo frustra expectativas e adia mais uma vez a abertura das mesas de negociação com o SINAI-RN


Mais uma vez o Governo frustrou expectativas e adiou a abertura das mesas de negociação com o SINAI-RN. Assim como em outras ocasiões, nesta quarta-feira (09) o secretário Pedro Lopes (Administração) prometeu que vai dialogar acerca das demandas da base da entidade. Desse modo, agendou para 31 de agosto uma nova conversa.

Coordenador de comunicação do SINAI, Alexandre Guedes confessa que a entidade tinha outra expectativa: “Além de atualizar informações sobre o TAG para os concursos, como de fato fez, esperávamos que o Governo finalmente abrisse as mesas e agendasse audiências com cada órgão da nossa base. Foi frustrante. Mas iremos continuar a luta. As categorias devem ficar de prontidão”, alertou.

Foto: Lenilton Lima

O sindicalista afirma ser possível discutir o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) e tratar do reajuste e demais pontos: “Não há impossibilidade de discutir o reajuste ao mesmo tempo em que se pauta o TAG. O Ministério Público, através do seu Procurador, o Dr. Luciano, já disse que a Lei de Responsabilidade Fiscal não impede a reposição de perdas salariais. Categorias abastadas já tiveram reajuste neste ano. Por que outras não podem discutir os seus reajustes?”, questionou.

Desapontado, Santino Arruda, que é coordenador geral substituto do SINAI-RN, disse que o serviço público está em risco: “Saímos dessa audiência muito preocupados. O ano está terminando. É preciso reajustar os salários dos servidores e realizar concursos, pois o serviço público pode parar e o Secretário tem consciência disso”.

Santino afirma que o resultado dessa audiência será discutido com a base: “Vamos debater com a nossa base. Esperamos mobilizar as categorias e pressionar o Governo”, completou.

Representantes da base apresentam demandas

Representantes das categorias que integram a base do SINAI participaram da audiência com Pedro Lopes nesta quarta (09). Esses profissionais apresentaram ao Secretário as demandas pontuais e mais urgentes de cada órgão, como atualizações de Planos de Cargos; ausência do auxílio alimentação; falta de estrutura física ideal para o trabalho; casos de assédio moral; e mudanças na carga horária. Em conjunto com os dirigentes do Sindicato, os servidores cobraram soluções para essas questões.

Foto: Lenilton Lima
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