O fim do ano já chegou para quase todos nós. Entretanto, enquanto muitos comemoram conquistas em várias esferas, o funcionalismo público do nosso Estado amarga o descaso, a irresponsabilidade de um fim de governo desastroso para os vários segmentos do funcionalismo que serve ao povo do Rio Grande do Norte.
O Governo Iberê deixa os trabalhadores do nosso Estado à mercê de sua própria sorte. Isso porque, nem mesmo os compromissos assumidos que deveriam ter sido postos em prática ainda em sua gestão, aconteceram. É o caso do pagamento da primeira parcela do Plano de Carreira dos Trabalhadores da Administração Direta. Dos 16.000 servidores, até mesmo os 6.000 que conseguiram ter seu enquadramento publicado em "tempo", até o momento não receberam seus créditos. Isso tudo sem falar nos aposentados, que cumpriram durante anos a tarefa árdua de prestar serviços a sociedade sem o devido reconhecimento de sua carreira. Nem mesmo eles, que concluíram uma das muitas etapas que nos cabe, conseguiram ter o seu direito garantido neste governo.
E o que dizer do não pagamento do terço de férias, direito constitucionalmente assegurado ao trabalhador brasileiro, se até mesmo esse benefício o Governador Iberê optou por não pagar? O que falta mais acontecer? Não usufruímos do direito conquistado de progressão na carreira, gozamos um período de férias sem receber o benefício financeiro que nos é devido, enfim, isso é o que nos sobra para contar do fim de ano, fim de um governo estadual despreparado e desorganizado para gerir o seu povo.