Servidores produziram uma carta denunciando os atos cometidos por José Marlúcio e entregaram ao Governador


A direção do SINAI-RN recebeu a denúncia de que o Presidente do IPERN, José Marlúcio, continua perseguindo os servidores do Instituto. De acordo com José Nilson, Coordenador Geral do SINAI-RN, quatro servidores do IPERN produziram uma carta denunciado os atos “antidemocráticos” e a conduta duvidosa do gestor à frente do cargo. “inclusive um desses servidores que escreveram a carta foi transferido de setor na semana passada. A transferência ocorreu devido a motivos políticos, pois o nosso colega é engajado na luta dos trabalhadores”, explica José Nilson.

Nilson conta que o documento foi entregue ao Governador Robinson Faria na última segunda-feira (26). No documento, os trabalhadores pedem a intervenção do governo no órgão “para fazer cessar as perseguições, retaliações e, portanto, abusos de poder que vêm sendo praticados pelo Presidente do Instituto”.

O texto também denuncia que ao longo da gestão Rosalba o Presidente José Marlúcio desmontou equipes técnicas do Instituto, praticou assedio moral, perseguiu e transferiu servidores, além de extinguir o setor de serviço social.

O documento ainda expõe a conduta duvidosa do gestor do IPERN, onde se alerta para o fato de que José Marlúcio é detentor de um cargo público e também sócio titular de três empresas, evento que desrespeita a lei. No texto, se denuncia a relação comercial dessas empresas com o Banco do Brasil.

Por sua vez, José Nilson denuncia que os servidores do Instituto estão sendo forçados a  assinar um abaixo assinado dando apoio ao Presidente José Marlúcio. “Alguns servidores estão se sentindo muito constrangidos pela pressão que vêm recebendo para assinar um abaixo assinado dando apoio ao Presidente do IPERN, documento este que deverá ser apresentado ao governador Robinson Faria”, afirma o sindicalista.

O Coordenador Geral delata que o gestor do IPERN vem contrariando as determinações do governador: “O Presidente José Marlúcio já perseguia os servidores, agora vem ameaçando cortar as pequenas gratificações que alguns recebem, caso não assinem o abaixo assinado”, explica.

De acordo com José Nilson , o SINAI-RN espera que o novo governo analise a carta e tome providências urgentes.