Na última terça-feira, 24 de maio, o Governo do RN quitou a última das quatro folhas salariais deixadas pela gestão Robinson Faria (2015-2018). O pagamento dos salários atrasados aos servidores foi uma importante bandeira de luta do SINAI-RN nos últimos anos.
Cobrando do Governo a quitação das folhas salariais dos meses de novembro e dezembro de 2018 e dos décimos terceiros de 2017 e 2018, o SINAI promoveu mobilizações entre sua base e participou de atividades unificadas e de inúmeras reuniões com o Fórum dos Servidores e outras entidades que representam os servidores estaduais.
A luta pela garantia dos salários teve início na gestão de Robinson Faria (ex-PSD atual PL). Com o início do governo Fátima Bezerra (PT), a busca pela quitação das folhas salariais em atraso teve continuidade, com cobranças constantes aos representantes do Executivo Estadual.
Diante da necessidade e urgência da quitação dos atrasados, o SINAI efetuou a luta política e também buscou os caminhos da justiça. Por fim, em 24/05, o pagamento aos servidores foi concluído.
O coordenador secretário do SINAI-RN, Santino Arruda, relembra momentos da luta pela quitação das folhas atrasadas e celebra o desfecho: “Tivemos que enfrentar uma luta gigantesca. Em 2019, no início da gestão Fátima Bezerra, tínhamos quatro folhas em atraso e quando foi anunciado o pagamento da folha de janeiro de 2019, sem qualquer notícia da quitação das folhas dos meses de novembro e dezembro de 2018 e dos décimos de 2017 e 2018, imaginamos o pior. Rapidamente, todas as entidades que integram o Fórum dos Servidores se reuniram e debateram longamente a demanda dos salários atrasados. Naquele momento concordamos em receber o salário relativo a janeiro de 2019 e a permanecer firmes na luta pelos salários em atraso, inclusive por via judicial. Muitas categorias que integram a base do SINAI garantiram os pagamentos das folhas salariais e da correção monetária na justiça. Agora, finalmente essa questão está resolvida e comemoramos que os valores tenham finalmente chegado aos servidores, mas lembramos também do enorme sacrifício a que todo o funcionalismo foi submetido nesse período.”