A direção do SINAI esteve em visita ao escritório da Emater, na cidade de Angicos, e da Fundac, em Mossoró. Para o presidente do SINAI, Santino Arruda, a constatação do caos instalado nesses dois órgãos é comprovada principalmente pelo abandono total desde a manutenção de suas instalações a falta de servidores para a realização de serviços imprescindíveis ao bom funcionamento dos serviços prestados a população.
Fios expostos, torneiras quebradas, caixa d´água propensa a desabar a qualquer momento, rachaduras nas paredes com reboco caindo…, esses são apenas alguns dos itens mais gritantes vistos pela direção do Sindicato no escritório da Emater, em Angicos.
No escritório da Fundac, em Mossoró, a situação também não é muito diferente. Apesar de a instalação ter sido inaugurada há cerca de três anos, é completamente desmantelada no processo de gestão. Adolescentes fogem. Apenas dois policiais guarnecem a segurança externa de um prédio de seis hectares. Tem dias que apenas um está de serviço. A direção da Fundação não transfere verba para a coordenação da Fundac de Mossoró. Não há cadeados disponíveis para o fechamento de todos os portões do prédio. É necessário que os funcionários improvisem algumas amarrações com fios e cordões para manter alguns recintos fechados. O número de agentes educacionais e educadores são insuficientes. A Lei manda que tenha de 6 a 7 agentes e educadores para atender a demanda daquele local. Há dias que apenas três estão na escala de trabalho. Apenas uma assistente social é designada para cuidar dos problemas dos adolescentes e de suas famílias, quando deveria ter no mínimo três. Essa mesma situação é vivenciada no CIAD Natal e CEDUC Pitimbu, levando-os a interdição pelo Ministério Público.
No caso da Emater, o Sindicato vai encaminhar ofício ao diretor da Empresa, pedindo providências urgentes, sob pena de buscar outros meios para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores no local de trabalho. Na Fundac o Sindicato também encaminhou oficio ao seu presidente solicitando audiência para tratar da questão funcional e administrativa, que envolve a segurança e a saúde dos trabalhadores todas as unidades da Fundação.