Sinai-RN participa da Marcha Nacional da Classe Trabalhadora contra a Reforma Administrativa


Dirigentes, trabalhadores da base e representantes da Intersindical se somaram a servidores e movimentos de todo o país em ato em Brasília.

No dia 29 de outubro, uma representação do Sinai-RN esteve em Brasília (DF) participando da Marcha Nacional da Classe Trabalhadora contra a Reforma Administrativa. A comitiva, formada por dirigentes sindicais, trabalhadores da base e integrantes da Intersindical, foi eleita em plenária e viajou de Natal na manhã do dia 27. Na Capital Federal, o grupo se juntou a servidores públicos de diferentes categorias, centrais sindicais e movimentos sociais vindos de todos os estados brasileiros.

A concentração da Marcha começou às 9h, no Museu Nacional da República. De lá, os trabalhadores seguiram em caminhada até o Palácio do Planalto. Na atividade, denunciaram os retrocessos contidos na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 38/2025, conhecida como Reforma Administrativa.

Convocada por diversas centrais sindicais (entre elas a Intersindical), confederações e federações de trabalhadores, a manifestação contou com o apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Para o Sinai, a Marcha expressa a resistência nacional contra uma proposta que ameaça direitos históricos dos servidores e compromete o funcionamento dos serviços públicos. O Sindicato reforça que a Reforma, cujo texto está distribuído em uma PEC, um PLP e um PL, avança no Congresso sem diálogo com as entidades representativas das três esferas (federal, estadual e municipal) e que o seu conteúdo representa um ataque direto à valorização dos servidores e à qualidade do atendimento à população.

O conjunto de medidas enfraquece carreiras, amplia contratações temporárias e precariza relações de trabalho, impondo limites de investimento e dificultando a progressão na carreira. Além disso, reduz a estabilidade e abre caminho para a terceirização em larga escala.

O Sinai destaca que, sob o discurso de “combater privilégios”, a proposta na verdade fragiliza o Estado e penaliza os que mais dependem das políticas públicas. Para o Sindicato, defender o serviço público é defender o povo brasileiro, e por isso a entidade mantém posição firme ao lado da classe trabalhadora na luta contra a Reforma Administrativa.