Em abril de 2025, todos os servidores da FUNDASE, incluindo ativos, aposentados e pensionistas com paridade, receberão uma recomposição salarial. Além disso, em 2026, está prevista a implementação de uma nova tabela salarial já em janeiro, além da reposição salarial no mês de abril.
A conquista da recomposição salarial é resultado das constantes reivindicações do SINAI em nome dos trabalhadores e da pressão da categoria. Em 2024, após meses de negociações, assembleias e uma parada de 24 horas, o Sindicato obteve do Governo o compromisso de implementar a recomposição salarial para os servidores da FUNDASE.
A nova política salarial da Fundação de Atendimento Socioeducativo, a ser implantada em 2025 e 2026, inclui:
- Em abril de 2025 – Reposição salarial de 6,31% acrescida do IPCA de 2024 para os cargos de Analista Socioeducativo (ANSE), Analista Socioeducativo Administrativo (ANSEA) e Agente Socioeducativo (AGSE);
- Em abril de 2025 – Recomposição salarial conforme IPCA de 2024 somado à metade do IPCA de 2023 (2,31%) para os cargos de Técnico em Nível Superior (TNS), Técnico Nível Médio (TNM) e Auxiliar de Serviços Diversos (ASD);
- Em janeiro de 2026 – Implantação de nova tabela salarial, com acréscimo do percentual de 8,62% (nesse percentual já está incluso os 2,31% relativo à metade do IPCA 2023) para todos os cargos; e
- Em abril de 2026 – Recomposição salarial de acordo com IPCA de 2025 acrescido aos valores da tabela atualizada no mês de janeiro.
Além desses benefícios, a categoria também garantiu:
- Implementação do adicional de periculosidade (30% do salário base) para os agentes socioeducativos ao longo de 2024;
- Promoções por qualificação até dezembro de 2024;
- Auxílio-fardamento de R$1.500,00 para os profissionais que estão na ativa, a ser pago em cinco parcelas entre abril e agosto de 2025;
- Debate sobre o auxílio alimentação a partir de junho de 2025;
- Criação da letra “L” na carreira, com acesso a partir de agosto de 2025 e valor 3% superior à letra “K”; e
- Promoção excepcional por merecimento a partir de agosto de 2025.
O SINAI considera esses ganhos uma conquista coletiva e permanece vigilante para garantir que o Governo cumpra o compromisso firmado.