Pagamento de novembro de 2018 é destaque em reunião do Governo com Fórum


No dia 15 de fevereiro será efetuado o pagamento da folha de novembro de 2018 para os servidores que ainda não receberam. A informação foi dada pelo secretário de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan), Aldemir Freire, na tarde da quarta-feira (15), durante reunião do Governo com o Fórum dos Servidores.

A atividade reuniu lideranças sindicais que atuam junto ao Fórum e que exigem do Governo o pagamento das folhas salariais em atraso; a apresentação de um projeto de Reforma da Previdência alinhado aos interesses dos trabalhadores; e a divulgação do calendário de pagamento 2020.

O SINAI participou da reunião e frente ao silêncio do Governo quanto a Reforma da Previdência e calendário 2020, uma nova audiência com o Fórum foi agendada para 22/01 (quarta-feira), ocasião em que serão novamente abordadas as demandas do funcionalismo.

Confira os encaminhamentos dos pontos de pauta apresentados pelas entidades que integram o Fórum:

Calendário de pagamento 2020

O secretário da Casa Civil, Raimundo Alves, explicou que a equipe econômica do Governo está finalizando um estudo sobre o calendário de pagamento das folhas de 2020 e que o mesmo será divulgado em 22/01, durante a próxima reunião com o Fórum dos Servidores – oportunidade em que a governadora terá voltado do recesso.

Também no dia 22, o Governo anunciará as faixas salariais de quem receberá o salário integral no dia 15 e quem o receberá fracionado (30% no dia 15 e o restante no final do mês).

Passivos de 2018

Em fase final de negociação bancária sobre o empréstimo de R$180 milhões que tem como garantia os royalties de petróleo e gás, o Governo anunciou para 15/02 o pagamento do passivo de novembro de 2018. Com o encerramento dessa folha, o Governo vai iniciar negociações com o Fórum para tratar do pagamento das folhas de dezembro e 13º de 2018.

Reforma da Previdência

O secretário da Tributação (SET), Carlos Eduardo Xavier, assegurou que uma proposta de Reforma da Previdência será apresentada na próxima reunião com o Fórum. De acordo com o secretário, essa proposta considera algumas contribuições dos servidores.

Anteriormente, os sindicalistas se posicionaram de forma unânime contra o texto inicial da Reforma apresentado pelo Governo, por entender que o mesmo retirava direitos dos trabalhadores e não esgotava as questões previdenciárias. O texto previa aumento escalonado da alíquota de contribuição previdenciária para quem recebe acima de R$5,8 mil, variando de 11% a 18%, conforme faixa salarial do servidor. Além disso, haveria taxação de 11% nos salários de inativos.