As mulheres de todo o Brasil estão se levantando contra o candidato a presidência que representa a extrema direita, Jair Bolsonaro. Esta luta está saindo das redes e ganhando as ruas do país. Tanto que neste sábado, 29 de setembro, será um dia nacional contra o deputado Bolsonaro. Na capital do RN, Natal, um ato acontecerá a partir das 15h, com concentração em frente ao shopping Midway.

União feminina visa combater o fascismo

Toda essa união feminina não acontece a toa. Primeiro nas pesquisas de intenção de voto para a presidência do Brasil, Bolsonaro é claramente um candidato defensor do machismo, fascismo, xenofobia, racismo, homofobia e outros conceitos desumanos. Essas características do parlamentar do Rio de Janeiro podem ser identificadas nas declarações que ele tem dado ao longo da sua vida pública.

“Eu sou favorável à tortura, tu sabe disso” (A um programa de TV, em 1999), “O erro da ditadura foi torturar e não matar” (Em entrevista no rádio, em junho de 2016), “Não vou combater nem discriminar, mas, se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater” (Em entrevista sobre uma foto do ex-presidente FHC ter posado em foto com a bandeira gay e defendido a união civil, em maio de 2002) e “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo” (em uma entrevista com a revista Playboy em junho de 2011) são apenas algumas das muitas declarações que Bolsonaro fez.